às vezes apetece-me apanhar um autocarro para o nada,
só de saco às costas e de mão dada a alguém
(ou com ela na algibeira, se não houver ninguém).
descobrir o tudo, descobrir o nada, descobrir o além.
lembrar-me do que é ser criança, sem a preocupação do que ainda vem.
depois cair em mim e lembrar-me que o bilhete é de ida e volta.
há que voltar para esta revolta, de querer ser algo e não sermos quem.
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